
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Porquê?

Porque passamos a maior parte da infância tentando ser adultos?
Se na infância é tudo mais fácil, podemos esquecer tudo e apenas ser felizes, as brigas são bobas e sem rancor, o amor é inocente e se derrepente parecer que o mundo vai acabar, podem nos dizer que amanhã tudo passará, porque realmente vai passar. Não somos neuróticos, manipuladores, enjoados e falamos menos mal dos outros porque isso são coisas que adquirimos ao longo da vida. Seguimos a lógica natural da vida e fazemos só o que realmente sentimos e só o que acreditamos ser verdadeiro. Porquê?
Porque só percebemos a beleza de tudo depois que ela já nos deixou. Mas ela sempre deixa marcas, por menores que sejam, estão lá.
* Feliz dia das Crianças!
Você*

(*descrito pelo meu amor implicante...)
- coisas que eu odeio profundamente em você -
-
– O modo como você diz “Drica”.
– O fato de você conseguir ser mais estúpido que eu.
- Você ronca.
- As suas roupas. Elas são estranhas.
– Você conta histórias de quando você era mais novo como se fosse o meu avô.
- A sua mania de ficar me contando coisas que eu não perguntei e nem tenho o menor interesse em saber.
- Sua mania de responder ás minhas perguntas simples tipo " - como tá a vida? " puxando o celular do bolso e me mostrando um vídeo de como tá a sua vida.
– O fato de que por mais insuportável que você possa ser eu não consigo ficar longe de você!
- coisas que eu mais amo em você seu idiota -
-
- Seu sorriso de vilão de filme de faroeste e a sua risada que por si só já me faz rir.
– Sua incrível capacidade de perder coisas que para as pessoas normais chega a ser impossível, tipo baldes, cestos de lixo e garrafas com dois litros de desinfetante.
Acho que isso se deve ao fato de você SER frio e calculista!
Saudade

Hoje acordei com saudade dos meus amores antigos, mas não saudade DELES exatamente.
Se eu vir algum deles na rua não vou agarrá-los chamando de meu amor ( até porque tem alguns casados agora...)
Eu sinto falta é de gostar deles. Do sentimento. Da época...
Eu com meus 16, 17 anos era a maior tonta romântica (ta isso eu sou até hoje!)
Mas era a tonta romântica mais feliz do mundo só por estar ao lado do meu amor, ele me abraça e nada mais existia, eu realmente achava que tudo daria certo, e que seria feliz para sempre desde que estivéssemos juntos. E eu queria ser uma pessoa melhor para merecer tanta felicidade...
Mas esse tempo passou, os sentimentos mudaram. O que me serve de consolo é que se já me apaixonei assim uma vez, ainda posso gostar de alguém assim novamente.
Eu espero.
domingo, 10 de outubro de 2010
Terapia
*adaptação de uma carta de despedida. Eu não quis expressar a minha crueldade de maneira a escrevê-la aqui no original com todos os palavrões.
Talvez chegue um momento na sua vida em que você estará sozinho em casa sem nada para fazer e comece a se lembrar de como era a sua vida antes, das coisas que você fazia, das pessoas com quem andava... e sinta falta de tudo!
Isso deve acontecer com todo mundo ao menos uma vez na vida.
Ai você começa a olhar fotos antigas, de festas, amigos, ex-namorados (as) e outras pessoas com quem você não tem mais contato e se pergunta o porquê de não estarem mais com você.
Se pergunta como estão e onde estão agora e se lembra o que significam na sua vida. Analisa se vocês não se falam mais porque o tempo a distancia foram implacáveis ou se teve algum outro motivo.
Talvez algum deles tenham te ferido de alguma forma, ou talvez tenha sido você que fez mal a eles...
Você para pensar em quantas pessoas e oportunidades a vida te deu e você as afastou por não dar valor ao que tinha, por não ter parado por um momento de pensar em você para pensar nos sentimentos das pessoas que te amavam...
Se olhe no espelho decida se valeu a pena.
Talvez você até decida que sim, mas se decidir que não eu te faço um pedido: Pare agora de olhar para o passado!
Não perca seu tempo tentando recuperar o que já foi. Olhe para frente, para quem ainda está do teu lado, as pessoas que acreditam em você e de valor a tudo isso!
Não vale a pena se esquecer do presente para valorizar o passado.
Principalmente quando esse foi justamente o seu erro, você não deu valor quando eu era o seu presente, e agora eu faço parte do seu passado.
E mesmo que você pensar que tudo isso não passou de um monte de besteira dita por uma garota romântica demais espero que da próxima vez que te ver você esteja com um sorriso nos lábios e mesmo de longe eu possa saber que você está feliz.
Isso é tudo. ( E não, eu não vou mais falar com você!)
Adeus.
Despedida

Os dois estavam na rua, um de frente para o outro se encarando.
Pareciam querer dizer com os olhos o que não conseguiam pôr para fora pela boca.
Ele desistiu de usar a linguagem dos olhos, e ao se a aproximar dela lentamente, os fechou, lhe dando um beijo suave nos lábios. Depois se afastou com um sorriso besta estampado nos lábios. Ela o encarou com raiva.
- Por que você fez isso? – ela perguntou.
- Porque você me ama. – respondeu ele presunçoso e lhe beijou de leve nos lábios mais uma vez.
Ela continuou imóvel, o sorriso besta nos lábios dele a machucando. Ele não era mais ELE. Não o ele que era dela. Ela fazia força para não começar a chorar.
Ele devia ter percebido, pois seu sorriso foi minguando até ficar tão sério quanto ela.
Ela estava com os olhos enormes, enormes e infantis, do tipo que qualquer um perceberia que ela estava prestes a chorar. Ela desejava desviar os olhos dos dele antes que acabasse chorando de fato, mas o olhar dele a mantinha presa. Ele continuou a encarando até não mais suportar ficar em silêncio.
- Amor. – ele disse segurando o rosto dela entre as mãos. Ela tinha finalmente conseguido desviar os olhos dos dele, mas ele ergueu o seu rosto, forçando a encará-lo de novo. – Eu te amo e não quero estar com mais ninguém além do você.
E mesmo assim não está...
- Eu sinto a sua falta todos os dias, do seu beijo, do seu sorriso, até de você brigar comigo...
Ele emendou com um sorriso bobo, o sorriso que ela conhecia e que tinha sentido tanta falta.
-Eu não queria que tudo fosse assim...
Mas tudo era assim por causa dele.
- Eu sempre serei teu enquanto você me quiser e não vou deixar nada nos separar.
Nada além dele mesmo.
Ela permaneceu imóvel. As frases soltam continuavam vindo a mente dela e ficavam entaladas na garganta porque ela não tinha coragem de repeti-las em vos alta.
Ele continuou segurando o rosto dela entre as mãos esperando por sua reação, mas ela permanecia inexpressiva. Ele suspirou profundamente.
- Você não acredita em nada do que eu te disse não é?
Os olhos dele agora pareciam tristes e solitários. Ela derrepente sentiu pena dele. Reuniu coragem para falar, mas antes que ela pudesse abrir a boca e a beijou.
A beijou com paixão, ternura e também desespero, como se não restasse mais nada a fazer para que ela acreditasse nele.
E não funcionou. Ela não acreditava nele, não conseguia mais acreditar em um futuro feliz com os dois juntos.
Eles iam se separar, seguiriam suas vidas e não se veriam mais. Ela sempre se lembraria dele como seu primeiro namorado, mas não sabia como ele se lembraria dela.
Quando se separaram, ela continuou inexpressiva e ele com o olhar solitário.
- Eu tenho que ir. – disse ela. Finalmente a voz dela saiu.
Foi a vez dele ficar inexpressivo. Apenas soltou o rosto dela e não disse mais nada.
Ela se afastou e saiu caminhando lentamente se sentindo covarde por finalmente conseguir ir embora, mas ainda assim sem dizer adeus.