domingo, 21 de novembro de 2010

...



Hoje me bateu uma saudade,

De você, de nós...

Da pessoa que eu era ao seu lado...

Dos apelidos, mordidas, brincadeiras,

Do seu cheiro em mim...

Queria que mesmo tão longe, você me dissesse o que fazer

Com o vazio, onde tinha o sentimento mais belo e agora não há mais nada...

Agora que tudo parece só um sonho distante, que eu sonhei há muito tempo atrás...

Do você que existia em mim desaparece mais a cada dia.

Talvez isso seja a paz que eu procurava!

( Saudades da guerra!)

sábado, 20 de novembro de 2010

Você que acha que sabe de tudo:




Como pode me pedir;

Para ir a caça, beijar outras bocas...
Você já amou?
Já sentiu o coração bater fora de compasso indo ao encontro de quem amava...?
Seus pensamentos se perdiam e o mundo todo perdia a importância quando seus olhares se encontravam...?
O menor toque te fazia se arrepiar por inteira...?
A mão dele na sua fazia o frio desaparecer e surgir um calor de dentro do peito...?
Sentia que o coração só voltava a bater normalmente com um abraço, aquele que te fazia sentir que estava de volta ao lugar a que sempre pertenceu...?
E o beiijo,
Sentia que derretia, que vocês se misturam e o chão desaparecia...?

Acha que depois de sentir tudo isso, que eu suportaria beijar desconhecidos, para sentir nada além do vazio e da ausência das sensações...?

Então não me peça;
Para ir à caça, beijar outras bocas
se não entende,
a lógica, o exagero, o drama e a intensidade do meu amar!



terça-feira, 2 de novembro de 2010

Anestesiada...



Anestesiada.
Dormente. Em sono profundo. Distante de tudo.
O coração bate fraco. Os sentidos falham.
Abraços, sorrisos bonitos e palavras doces não conseguem me alcançar.

Tudo o que sou capaz de sentir é a tua ausência e falta que me fazem;
teus abraços, sorrisos bonitos e palavras doces...

Adormecida, espero que alguém venha me salvar
do vazio;
do não sofrer;
do não sorrir;
do não sentir.


sexta-feira, 15 de outubro de 2010




" So hold me close and
Say three words like you used to do
Dancing on the kitchen tiles
It's all about you, yeah!"

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Porquê?

Porque passamos a maior parte da infância tentando ser adultos?

Se na infância é tudo mais fácil, podemos esquecer tudo e apenas ser felizes, as brigas são bobas e sem rancor, o amor é inocente e se derrepente parecer que o mundo vai acabar, podem nos dizer que amanhã tudo passará, porque realmente vai passar. Não somos neuróticos, manipuladores, enjoados e falamos menos mal dos outros porque isso são coisas que adquirimos ao longo da vida. Seguimos a lógica natural da vida e fazemos só o que realmente sentimos e só o que acreditamos ser verdadeiro. Porquê?

Porque só percebemos a beleza de tudo depois que ela já nos deixou. Mas ela sempre deixa marcas, por menores que sejam, estão lá.


* Feliz dia das Crianças!



Você*


(*descrito pelo meu amor implicante...)



- coisas que eu odeio profundamente em você -

-

– O modo como você diz “Drica”.

– O fato de você conseguir ser mais estúpido que eu.

- Você ronca.

- As suas roupas. Elas são estranhas.

– Você conta histórias de quando você era mais novo como se fosse o meu avô.

– O seu jeito de andar (você parece um psicopata, para ser mais especifica, aquele da novela “Mulheres Apaixonadas” do Manoel Carlos, o cara que batia na mulher com uma raquete).

- A sua mania de ficar me contando coisas que eu não perguntei e nem tenho o menor interesse em saber.

– O seu sorriso de vilão de filme de faroeste, normalmente acompanhado por aquela risada irritante.

- Sua mania de responder ás minhas perguntas simples tipo " - como tá a vida? " puxando o celular do bolso e me mostrando um vídeo de como tá a sua vida.

– O fato de que por mais insuportável que você possa ser eu não consigo ficar longe de você!



- coisas que eu mais amo em você seu idiota -

-

- Seu sorriso de vilão de filme de faroeste e a sua risada que por si só já me faz rir.

- Seu sorriso infantil, de quando você está de olhos fechados, parece tão frágil quanto uma criança.

– Seu cheiro que fica impregnado em tudo e é impossível de esquecer.

– Sua incrível capacidade de perder coisas que para as pessoas normais chega a ser impossível, tipo baldes, cestos de lixo e garrafas com dois litros de desinfetante.

– As caricaturas que você faz que não parecem com ninguém.

– Suas perguntas que são ao mesmo tempo incrivelmente profundas e absurdamente idiotas.

- A expressão absurdamente séria que você tem quando me faz as perguntas absurdamente idiotas.

- Seus abraços apertados e protetores.

- Mesmo você sendo o ser humano mais frio e calculista que eu conheço, você ainda consegue fazer com que eu me sinta a pior pessoa do mundo, até pior do que você...

Acho que isso se deve ao fato de você SER frio e calculista!

– Você me dar assunto para escrever um post enorme sobre você.



Isso tudo aqui é só pra dizer que eu te amo e agradecer por me deixar que te conheça, com todos esse defeitos e qualidades, por deixar que eu te ame, mesmo com o meu amor implicante... Porque no final eu também amo essas coisas todas que digo odiar, porque é assim que tem que ser, ou se ama por inteiro ou não ama.



Saudade


Hoje acordei com saudade dos meus amores antigos, mas não saudade DELES exatamente.

Se eu vir algum deles na rua não vou agarrá-los chamando de meu amor ( até porque tem alguns casados agora...)

Eu sinto falta é de gostar deles. Do sentimento. Da época...

Eu com meus 16, 17 anos era a maior tonta romântica (ta isso eu sou até hoje!)

Mas era a tonta romântica mais feliz do mundo só por estar ao lado do meu amor, ele me abraça e nada mais existia, eu realmente achava que tudo daria certo, e que seria feliz para sempre desde que estivéssemos juntos. E eu queria ser uma pessoa melhor para merecer tanta felicidade...

Mas esse tempo passou, os sentimentos mudaram. O que me serve de consolo é que se já me apaixonei assim uma vez, ainda posso gostar de alguém assim novamente.


Eu espero.



Na primeira vez em que te beijei, eu sentii... o seu ouvido. (?!) *


*frase do chaveiro!
Nunca compre NADA com frases em inglês quando você não sabe inglês! Shaushasuhasuahsuashausha

domingo, 10 de outubro de 2010

Terapia



*adaptação de uma carta de despedida. Eu não quis expressar a minha crueldade de maneira a escrevê-la aqui no original com todos os palavrões.

Talvez chegue um momento na sua vida em que você estará sozinho em casa sem nada para fazer e comece a se lembrar de como era a sua vida antes, das coisas que você fazia, das pessoas com quem andava... e sinta falta de tudo!

Isso deve acontecer com todo mundo ao menos uma vez na vida.

Ai você começa a olhar fotos antigas, de festas, amigos, ex-namorados (as) e outras pessoas com quem você não tem mais contato e se pergunta o porquê de não estarem mais com você.

Se pergunta como estão e onde estão agora e se lembra o que significam na sua vida. Analisa se vocês não se falam mais porque o tempo a distancia foram implacáveis ou se teve algum outro motivo.

Talvez algum deles tenham te ferido de alguma forma, ou talvez tenha sido você que fez mal a eles...

Você para pensar em quantas pessoas e oportunidades a vida te deu e você as afastou por não dar valor ao que tinha, por não ter parado por um momento de pensar em você para pensar nos sentimentos das pessoas que te amavam...

Se olhe no espelho decida se valeu a pena.

Talvez você até decida que sim, mas se decidir que não eu te faço um pedido: Pare agora de olhar para o passado!

Não perca seu tempo tentando recuperar o que já foi. Olhe para frente, para quem ainda está do teu lado, as pessoas que acreditam em você e de valor a tudo isso!

Não vale a pena se esquecer do presente para valorizar o passado.

Principalmente quando esse foi justamente o seu erro, você não deu valor quando eu era o seu presente, e agora eu faço parte do seu passado.

E mesmo que você pensar que tudo isso não passou de um monte de besteira dita por uma garota romântica demais espero que da próxima vez que te ver você esteja com um sorriso nos lábios e mesmo de longe eu possa saber que você está feliz.

Isso é tudo. ( E não, eu não vou mais falar com você!)

Adeus.



Despedida


Os dois estavam na rua, um de frente para o outro se encarando.

Pareciam querer dizer com os olhos o que não conseguiam pôr para fora pela boca.

Ele desistiu de usar a linguagem dos olhos, e ao se a aproximar dela lentamente, os fechou, lhe dando um beijo suave nos lábios. Depois se afastou com um sorriso besta estampado nos lábios. Ela o encarou com raiva.

- Por que você fez isso? – ela perguntou.

- Porque você me ama. – respondeu ele presunçoso e lhe beijou de leve nos lábios mais uma vez.

Ela continuou imóvel, o sorriso besta nos lábios dele a machucando. Ele não era mais ELE. Não o ele que era dela. Ela fazia força para não começar a chorar.

Ele devia ter percebido, pois seu sorriso foi minguando até ficar tão sério quanto ela.

Ela estava com os olhos enormes, enormes e infantis, do tipo que qualquer um perceberia que ela estava prestes a chorar. Ela desejava desviar os olhos dos dele antes que acabasse chorando de fato, mas o olhar dele a mantinha presa. Ele continuou a encarando até não mais suportar ficar em silêncio.

- Amor. – ele disse segurando o rosto dela entre as mãos. Ela tinha finalmente conseguido desviar os olhos dos dele, mas ele ergueu o seu rosto, forçando a encará-lo de novo. – Eu te amo e não quero estar com mais ninguém além do você.

E mesmo assim não está...

- Eu sinto a sua falta todos os dias, do seu beijo, do seu sorriso, até de você brigar comigo...

Ele emendou com um sorriso bobo, o sorriso que ela conhecia e que tinha sentido tanta falta.

-Eu não queria que tudo fosse assim...

Mas tudo era assim por causa dele.

- Eu sempre serei teu enquanto você me quiser e não vou deixar nada nos separar.

Nada além dele mesmo.

Ela permaneceu imóvel. As frases soltam continuavam vindo a mente dela e ficavam entaladas na garganta porque ela não tinha coragem de repeti-las em vos alta.

Ele continuou segurando o rosto dela entre as mãos esperando por sua reação, mas ela permanecia inexpressiva. Ele suspirou profundamente.

- Você não acredita em nada do que eu te disse não é?

Os olhos dele agora pareciam tristes e solitários. Ela derrepente sentiu pena dele. Reuniu coragem para falar, mas antes que ela pudesse abrir a boca e a beijou.

A beijou com paixão, ternura e também desespero, como se não restasse mais nada a fazer para que ela acreditasse nele.

E não funcionou. Ela não acreditava nele, não conseguia mais acreditar em um futuro feliz com os dois juntos.

Eles iam se separar, seguiriam suas vidas e não se veriam mais. Ela sempre se lembraria dele como seu primeiro namorado, mas não sabia como ele se lembraria dela.

Quando se separaram, ela continuou inexpressiva e ele com o olhar solitário.

- Eu tenho que ir. – disse ela. Finalmente a voz dela saiu.

Foi a vez dele ficar inexpressivo. Apenas soltou o rosto dela e não disse mais nada.

Ela se afastou e saiu caminhando lentamente se sentindo covarde por finalmente conseguir ir embora, mas ainda assim sem dizer adeus.




domingo, 26 de setembro de 2010

Eu agora quero correr




Mas não correr pra seguir em frente, mas para voltar atrás...

Voltar a ser aquela que era antes de você aparecer na minha vida;

Realizar os sonhos antigos, fazer as loucuras que imaginava antes de ter você para ocupar a minha mente, é muita coisa pra fazer e o tempo parece ser tão curto, parece ter algo sempre me apressando, como se eu estivesse atrasada para algum compromisso importante, compromisso comigo mesma...

São lugares para ir, pensamentos para escrever, cortes de cabelo e tatuagens...

Mas talvez a sua marca tenha sido permanente;

A cada desejo realizado, sinto a sua falta, queria que estivesse comigo pra que eu pudesse dividir com você a minha felicidade...

Falta o teu abraço aqui...




Se despeça...





Se despeça do cacheado dos meus cabelos, e acostume-se a vê-lo "desmaiado";
Se acostume com o olhar penetrante, mas agora vazio;
Com um sorriso que agora não alcança mais os olhos;
Quando me vir na rua, não me reconheça;
Finja que aquela que você conhecia morreu, ou repita pra si mesmo que ela nunca existiu...
Faça tudo isso para que seja mais fácil esquecer do que lutar por aquela que você conheceu e dizia amar... Para que continue sendo mais fácil ser covarde!



Quem sou eu?






Eu sou e tenho sido uma tremenda boca aberta...

Eu tenho sabido consertar a vida de todo mundo, menos a minha...

Eu falo demais, e depois pago a minha língua, e, quando eu acho que o pagando a língua já estava bom, descubro que estava certa no começo ( quando falava demais!)

Eu sou desbocada, ciumenta, louca, impulsiva e por ser assim magoei pessoas que não mereciam para dar valor a outras que igualmente não mereciam...

Mas eu não quero mais ser essa boca aberta...

Vou ser uma pessoa melhor para merecer a amizade e a confiança das pessoas que, mesmo eu não merecendo ainda gostam de mim.

Espero que elas me perdoem um dia.






Eu sei, isso aqui é brega pra caramba, mas foi a jeito de pedir desculpa pra todo mundo de uma vez... ( Eu escrevi isso no perfil do orkut, e por incrível que pareça, algumas pessoas gostaram), por isso está aqui como primeira postagem, espero que gostem.

XoXo