sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Vilã


"Por um momento eu me perdi no brilho de seus olhos castanhos e, hipnotizada passei a mão pelo seu rosto na tentativa de decorar cada traço dele, então ele sorriu e eu ri com o seu sorriso.

- Você tem o sorriso de um vilão de filme de faroeste! – me permiti dizer no que ele fez uma careta.

- Por quê? – perguntou.

- Porque tem e ponto! – respondi rindo no que o sorriso de vilão de faroeste se intensificou em seu rosto.

- Neste caso, vou me vingar do mocinho me aproveitando da mocinha! – disse e afundou o rosto nos meus cabelos me beijando no pescoço. Eu ri.

- Está perdendo seu tempo comigo caubói, eu não sou a mocinha... – disse inocentemente no que ele riu.

- Sempre preferi as vilãs. – e voltou a me beijar no pescoço.

E foi neste momento em que eu parei para pensar no que estava fazendo e quem estava beijando. E que eu estava traindo a todos, menos as minhas próprias vontades.

E foi ai que eu descobri que eu era a vilã.

E que eu tinha evitado pensar nisso por toda a minha vida."


domingo, 21 de novembro de 2010

...



Hoje me bateu uma saudade,

De você, de nós...

Da pessoa que eu era ao seu lado...

Dos apelidos, mordidas, brincadeiras,

Do seu cheiro em mim...

Queria que mesmo tão longe, você me dissesse o que fazer

Com o vazio, onde tinha o sentimento mais belo e agora não há mais nada...

Agora que tudo parece só um sonho distante, que eu sonhei há muito tempo atrás...

Do você que existia em mim desaparece mais a cada dia.

Talvez isso seja a paz que eu procurava!

( Saudades da guerra!)

sábado, 20 de novembro de 2010

Você que acha que sabe de tudo:




Como pode me pedir;

Para ir a caça, beijar outras bocas...
Você já amou?
Já sentiu o coração bater fora de compasso indo ao encontro de quem amava...?
Seus pensamentos se perdiam e o mundo todo perdia a importância quando seus olhares se encontravam...?
O menor toque te fazia se arrepiar por inteira...?
A mão dele na sua fazia o frio desaparecer e surgir um calor de dentro do peito...?
Sentia que o coração só voltava a bater normalmente com um abraço, aquele que te fazia sentir que estava de volta ao lugar a que sempre pertenceu...?
E o beiijo,
Sentia que derretia, que vocês se misturam e o chão desaparecia...?

Acha que depois de sentir tudo isso, que eu suportaria beijar desconhecidos, para sentir nada além do vazio e da ausência das sensações...?

Então não me peça;
Para ir à caça, beijar outras bocas
se não entende,
a lógica, o exagero, o drama e a intensidade do meu amar!



terça-feira, 2 de novembro de 2010

Anestesiada...



Anestesiada.
Dormente. Em sono profundo. Distante de tudo.
O coração bate fraco. Os sentidos falham.
Abraços, sorrisos bonitos e palavras doces não conseguem me alcançar.

Tudo o que sou capaz de sentir é a tua ausência e falta que me fazem;
teus abraços, sorrisos bonitos e palavras doces...

Adormecida, espero que alguém venha me salvar
do vazio;
do não sofrer;
do não sorrir;
do não sentir.


sexta-feira, 15 de outubro de 2010




" So hold me close and
Say three words like you used to do
Dancing on the kitchen tiles
It's all about you, yeah!"

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Porquê?

Porque passamos a maior parte da infância tentando ser adultos?

Se na infância é tudo mais fácil, podemos esquecer tudo e apenas ser felizes, as brigas são bobas e sem rancor, o amor é inocente e se derrepente parecer que o mundo vai acabar, podem nos dizer que amanhã tudo passará, porque realmente vai passar. Não somos neuróticos, manipuladores, enjoados e falamos menos mal dos outros porque isso são coisas que adquirimos ao longo da vida. Seguimos a lógica natural da vida e fazemos só o que realmente sentimos e só o que acreditamos ser verdadeiro. Porquê?

Porque só percebemos a beleza de tudo depois que ela já nos deixou. Mas ela sempre deixa marcas, por menores que sejam, estão lá.


* Feliz dia das Crianças!



Você*


(*descrito pelo meu amor implicante...)



- coisas que eu odeio profundamente em você -

-

– O modo como você diz “Drica”.

– O fato de você conseguir ser mais estúpido que eu.

- Você ronca.

- As suas roupas. Elas são estranhas.

– Você conta histórias de quando você era mais novo como se fosse o meu avô.

– O seu jeito de andar (você parece um psicopata, para ser mais especifica, aquele da novela “Mulheres Apaixonadas” do Manoel Carlos, o cara que batia na mulher com uma raquete).

- A sua mania de ficar me contando coisas que eu não perguntei e nem tenho o menor interesse em saber.

– O seu sorriso de vilão de filme de faroeste, normalmente acompanhado por aquela risada irritante.

- Sua mania de responder ás minhas perguntas simples tipo " - como tá a vida? " puxando o celular do bolso e me mostrando um vídeo de como tá a sua vida.

– O fato de que por mais insuportável que você possa ser eu não consigo ficar longe de você!



- coisas que eu mais amo em você seu idiota -

-

- Seu sorriso de vilão de filme de faroeste e a sua risada que por si só já me faz rir.

- Seu sorriso infantil, de quando você está de olhos fechados, parece tão frágil quanto uma criança.

– Seu cheiro que fica impregnado em tudo e é impossível de esquecer.

– Sua incrível capacidade de perder coisas que para as pessoas normais chega a ser impossível, tipo baldes, cestos de lixo e garrafas com dois litros de desinfetante.

– As caricaturas que você faz que não parecem com ninguém.

– Suas perguntas que são ao mesmo tempo incrivelmente profundas e absurdamente idiotas.

- A expressão absurdamente séria que você tem quando me faz as perguntas absurdamente idiotas.

- Seus abraços apertados e protetores.

- Mesmo você sendo o ser humano mais frio e calculista que eu conheço, você ainda consegue fazer com que eu me sinta a pior pessoa do mundo, até pior do que você...

Acho que isso se deve ao fato de você SER frio e calculista!

– Você me dar assunto para escrever um post enorme sobre você.



Isso tudo aqui é só pra dizer que eu te amo e agradecer por me deixar que te conheça, com todos esse defeitos e qualidades, por deixar que eu te ame, mesmo com o meu amor implicante... Porque no final eu também amo essas coisas todas que digo odiar, porque é assim que tem que ser, ou se ama por inteiro ou não ama.